segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Digna Companhia apresenta Condomínio Nova Era


ESTÃO ESGOTADOS OS INGRESSOS para o espetáculo "Condomínio NOVA ERA" que será apresentado nos dias 2, 3 e 4 de novembro, segunda a quarta, às 20h30, com ENTRADA FRANCA, no Espaço Sobrevento (Rua Coronel Albino Bairão, 42, Metrô Bresser-Mooca). As apresentações integram a 10ª Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, realizada pela Cooperativa Paulista de Teatro. Confira a PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA.

Com dramaturgia de Victor Nóvoa e direção de Rogério Tarifa, a montagem recupera a memória viva de moradores de uma pensão real no bairro paulistano Campos Elíseos para tratar da migração nos grandes centros urbanos e as suas consequências, tanto no âmbito social quanto no individual. Uma célula independente, um lugar com leis próprias, que acaba representando a sociedade como um todo, com seus desejos e anseios de criar um sentido para a sua própria vida.



Na primeira parte do espetáculo, o público divide-se em quatro grupos e acompanha as personagens na intimidade de seus quartos. Um policial exonerado, uma misteriosa mulher de branco, uma atendente de telemarketing que inventa personagens em sites de relacionamento, um síndico controlador, um humorista obcecado pelo sucesso. Migrantes de outras regiões do Brasil, levam suas vidas em seus pequenos quartos acarpetados, forrados de papel de parede já gasto, até o dia em que recebem uma ordem de despejo. A iminente invasão do prédio pelas forças externas resulta no encontro desses moradores, servindo de mola propulsora para explodir a tentativa de manter a aparente normalidade do espaço, deflagrando os conflitos entre as personagens, expondo todas as suas vontades, frustrações e obsessões.

Assista ao TEASER.

CONDOMÍNIO NOVA ERA é fruto de um desejo comum de artistas de vários coletivos de São Paulo, com direção de Rogério Tarifa (Cia do Tijolo e Cia São Jorge), preparação de atores de Ana Cristina Colla (LUME Teatro), dramaturgia e coordenação de projeto de Victor Nóvoa e elenco oriundo da Cia do Tijolo, A Digna Companhia, Teatro da Gioconda, entre outros. Todos partilham de uma mesma inquietação: como transpor para a cena o lastro histórico de indivíduos reais e a partir daí refletir sobre a cidade em que vivem? Reconstruir poeticamente essas histórias é propor um olhar crítico sobre nosso país que parte de uma realidade social, tangenciando a vontade dos indivíduos.



A partir de visitas ao local e entrevistas com seus moradores, foi construída a dramaturgia, que mescla aspectos históricos do prédio e sua relação com o bairro com elementos ficcionais. Os atores imergiram na realidade do condomínio e, por meio da técnica de mímesis corpórea, recolheram características (corpóreas, psicológicas e relacionais) dos moradores reais para a composição dos personagens da ficção. A recriação poética desse lugar encontra pontos em comum com a história dos artistas, que não são naturais da cidade de São Paulo e também decidiram deixar suas cidades em um determinado momento de suas vidas, levados por uma vontade imprecisa e subjetiva de construir um porvir melhor. As alegrias, frustrações, sonhos, vontades, dificuldades de quem chega a um lugar desconhecido, que por vezes acolhe e por outras maltrata, serve de fio condutor - tanto para os moradores reais dessa pensão, quanto para os atores que irão representá-los.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

ESTREIA CIA. ANDANTE DE ITAJAÍ (SC)


A Cia. Andante, de Itajaí (SC), estreia seu novo espetáculo (des)PERTENCIMENTO no dia 22 de outubro (quinta), às 20h, no Espaço Sobrevento (Rua Coronel Albino Bairão, 42, Metrô Bresser-Mooca). Criado graças ao patrocínio do Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2014 (FUNARTE) durante uma residência de 3 meses e dirigido por Sandra Vargas, do SOBREVENTO, o espetáculo é destinado a adultos e será apresentado nos dias 22, 23 e 24 de outubro (quinta e sexta, às 20h, sábado, às 18h e 20h). Os ingressos custam de R$ 2,50 a R$ 5 e devem ser reservados pelo e-mail ciandante@gmail.com. São apenas 40 lugares.



No espetáculo, duas pessoas andam de lugar em lugar, levando consigo objetos revestidos de afetos e carregados de memórias, pela simples necessidade de lembrarem suas identidades: de onde vieram, quem são, o que buscam. A montagem explora as potencialiades expressivas do Teatro de Objetos, vertente do Teatro de Animação que utiliza objetos prontos em lugar de bonecos. "(Des)PERTENCIMENTO" conta com cenografia de Sueli Andrade, cenotécnica de Agnaldo Souza, trilha sonora de Guilhermo Santiago, figurinos de Marlon Zé, identidade visual de Daniel Olivetto, produção de Laura Osório e atuação de Jô Fornari e Laércio Amaral.




SOBRE O (des)PERTENCER

Somos uma construção elaborada com frágeis tijolinhos de lembranças, tingida por sentimentos às vezes nobres, às vezes patéticos, essencialmente humanos. Ser ou pertencer a um lugar, a angústia da inadequação e algumas de nossas memórias foram as inquietações que nos moveram a adentrar nesta montagem. Estas mesmas inquietações se transformaram nos impulsos que estabeleceram a dramaturgia do espetáculo, criando uma composição entre objetos e lembranças guardadas desde sempre. O imigrante que sai de sua terra em busca de melhores horizontes; a pessoa que sai do interior na direção do sonho da cidade grande; o impulso de viajar e conhecer o mundo, pessoas e lugares; o sentimento de inadequação; o distanciamento e a saudade da terra, do lugar de origem, das próprias raízes. Clique AQUI e veja como foi o processo de criação.




SOBRE A CIA. ANDANTE

A Cia Andante, formada por Jô Fornari, Laércio Amaral e Laura Osório, tem como foco de pesquisa as linguagens do Teatro de Animação e da palhaçaria. Há mais de 5 anos realiza importante trabalho de fomento na linguagem do Teatro lambe-lambe, pesquisando, formando, difundindo e popularizando este formato teatral. No ano em que comemora 10 anos de atividades, lança–se na montagem de um novo trabalho a partir do Teatro de Objetos.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

PRIMEIRO OLHAR - IV FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO PARA BEBÊS



Com foco no intercâmbio de linguagens no Teatro para Bebês – contemplando música, dança e teatro - o IV Festival Internacional de Teatro para Bebês acontece de 8 a 30 de agosto de 2015, em São Bernardo do Campo (CLAC – Centro Live de Artes Cênicas) e em São Paulo (Espaço Sobrevento), com entrada franca. 

Com realização do Grupo Sobrevento e La Casa Incierta, a quarta edição vai reunir, além de grupos brasileiros, companhias vindas da Espanha, Uruguai e Dinamarca para apresentar os espetáculos Geometria dos Sonhos (Cia La Casa Incierta/ Espanha), Ar (Cia. Teatro para Bebés/ Uruguai) e Fascinado por Maçãs (Teater Nordkraft / Dinamarca). Representando o Brasil, o festival traz a Cia. Studio Sereia de Brasília, com o espetáculo O Farol, a Caixa do Elefante de Porto Alegre/RS, com Cuco, e o Grupo Sobrevento, que apresenta Meu Jardim e Bailarina, os dois espetáculos para bebês de seu repertório. 

Destinado à primeira infância, o festival vai contar com uma programação de 24 apresentações, 2 exposições interativas e 2 oficinas de Teatro para Bebês, destinadas a artistas, pesquisadores e educadores  - uma internacional, com a Companhia La Casa Incierta, da Espanha, e outra com o Grupo Sobrevento, do Brasil. O projeto é realizado com o apoio do Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura, e da Prefeitura de São Bernardo do Campo.

Acesse a PROGRAMAÇÃO COMPLETA. No ESPAÇO SOBREVENTO, serão realizadas as seguintes atividades:

Espetáculo GEOMETRIA DOS SONHOS | CIA. LA CASA INCIERTA | ESPANHA 
09 de agosto, às 11h e às 14h
O espetáculo mostra um caminho poético que evoca a história de uma pedra que, movendo-se das entranhas da terra até seu destino, transforma-se em nuvem para, assim, realizar o seu sonho de poder chorar. O espaço é um sonho geométrico em forma de colmeia onde os espectadores penetram, uma caverna primitiva, o encontro com a fecundidade do mundo: o espaço onde se gera a luz que abre um caminho na escuridão. A Companhia La Casa Incierta é precursora do Teatro para Bebês na Espanha, onde realizou oito edições do Ciclo Internacional de Teatro para a Primeira Infância "Rompiendo el Cascarón".
Ficha Técnica - Direção e dramaturgia: Carlos Laredo/ Intérpretes: Clarice Cardell/ Cenografia: Carlos  Laredo/ Produção: La casa Incierta/ Direção e Dramaturgia: Carlos Laredo


Espetáculo AR CIA. TEATRO PARA BEBÊS | URUGUAI

 16 de agosto, às 11h e às 14h 

Segundo espetáculo da companhia, AR é concebido para criar uma atmosfera poética onde a magia das palavras, sons, músicas e objetos cenográficos levam os bebês a se deslumbrar com coisas simples, em um ambiente livre que convida à experiência sensorial. O espetáculo é acompanhado por música ao vivo e tem a direção de um dos mais renomados diretores do Teatro Uruguaio.
Ficha Técnica: Texto e Canções:  Colomba Biasco/ Direção Fernando Toja/ Interpretação: Carina Biasco/ Musico e vídeo: Gustavo di  Landro/ Cenografia, Figurino e Iluminação: Carolina Suarez/ Percussionista: Nicolás Arnicho/ Animação: Virginia Scasso Lucas Carrier.


Espetáculo CUCO CAIXA DO ELEFANTE | RS_BRASIL

23 de agosto, às 11h e às 14h (TODOS OS INGRESSOS ESTÃO ESGOTADOS) 

Motivado por aquela que parece ser uma das primeiras experiências lúdicas e estéticas dos bebês - o jogo entre o “esconder e o revelar”, o espetáculo propõe um universo em que a surpresa do começo, da chegada, da primeira vez, cria, por meio da manipulação de objetos, uma atmosfera espetacular na qual as fronteiras do tempo, das formas e dos sentidos se intercambiam entre o real e o imaginável. Fundada em 1991, em Porto Alegre (RS), a Caixa do Elefante Teatro de Bonecos, é uma das companhias teatrais mais atuantes e de maior destaque no panorama artístico nacional. Suas premiadas montagens, direcionadas tanto para o público infantil quanto para o adulto, já percorreram diversos países da Europa, América do Norte e América do Sul. A PETROBRAS É PATROCINADORA DA CAIXA DO ELEFANTE – TEATRO DE BONECOS.
Ficha técnica do espetáculo: Roteiro e direção: Mário de Ballentti/ Pesquisa e concepção pedagógica: Paulo Fochi/ Elenco: Ana Luiza Bergmann e Bruna Baliari Espinosa/ Cenografia, Figurinos e objetos cênicos: Margarida Rache/ Composição de trilha sonora, arranjos, execução e programação de instrumentos: Marcelo Delacroix e Beto Chedid/ Vocais: Simone Rasslan/ Piano: Fernando Spillari/ Violão e bandolim: Veco Marques / Violoncello: Rodrigo Alquati / Gravado nos estúdios da Central de Trilhas/ Gravações adicionais nos estúdios Marquise 51 e Tec Audio/ Criação de luz: Fabrício Simões/ Criação gráfica: Clo Barcelos/ Desenhos: Mário de Ballentti/ Assessoria de Imprensa: Simone Lersch/ Produção e Realização: Caixa do Elefante Centro Cultural de Projetos e PesquisasPatrocínio: Petrobras
  

Espetáculo FASCINADO POR MAÇÃS TEATER NORDKRAFT/ LISA BECKER E CLAUS CARLSEN | DINAMARCA

30 de agosto às 11h e às 14h (TODOS OS INGRESSOS ESTÃO ESGOTADOS) 

Um jogo musical feito com objetos comuns. Na arena, diante dos olhos e ouvidos do público, eles se transformam: um saco plástico se transforma em suspiro, uma rede de pesca vira um apanhador de sonhos e os sentimentos mudam de cor quando a luz ilumina o rosto. O som das maçãs abre a cortina e a viagem começa... A partir de coisas simples e de objetos encontrados o músico-inventor dinamarquês Claus Carlsen, a atriz brasileira Lisa Becker e a diretora francesa Catherine Sombsthay criaram um espetáculo sem palavras feito de pequenos poemas musicais e visuais, destinado a crianças de 2 a 6 anos. É uma experiência de teatro sensorial, onde público é convidado a embarcar numa viagem por atmosferas, imagens e transformações. As coisas podem ser diferentes daquilo que achamos à primeira vista, o mundo é cheio de possibilidades.
Ficha Técnica: Direção e criação: Catherine Sombsthay/ Criação e Interpretação : Claus Carlsen e Lisa Becker / Música: Claus Carlsen / Produção e técnica: Teater Nordkraft, Aalborg, Dinamarca.


OFICINA: BRINCANDO COM O INVISÍVEL, com Carlos Laredo (La Casa Incierta – Espanha)
Dias 07, 10 e 11 de agosto, das 19h às 22h

A oficina abordará os processos artísticos e pedagógicos em torno do universo teatral voltado para a primeira infância. A proposta é explorar o misterioso universo dos cinco primeiros anos de vida de um ser humano. A partir disso, será abordada a criatividade cênica para a primeira infância, dentro de uma perspectiva do trabalho poético sobre a inocência e a invisibilidade, por meio de exercícios práticos e teóricos no campo da dramaturgia e da encenação para bebês. Carlos Laredo é diretor da Cia. La Casa Incierta (ESP) e pesquisa o Teatro para a Primeira Infância há quinze anos.

INSTALAÇÃO Plantação | Liana Yuri e Sueli Andrade

A instalação consiste em pequenos vasos onde é possível entrar e experimentar diferentes sensações e acionar pequenos mecanismos de interação.

Sobre as companhias participantes

CIA CAIXA DO ELEFANTE TEATRO DE BONECOS, do Rio Grande do Sul, é uma das companhias de teatro mais atuantes e de maior destaque no panorama artístico nacional. Suas premiadas montagens, direcionadas tanto para o público infantil quanto para o adulto, já percorreram diversos países da Europa, América do Norte e América do Sul, representando e valorizando, em cada um deles, a essência de nossa autêntica cultura. Ao longo de sua existência, acumulou vasta experiência na construção de bonecos, cenografias e adereços cênicos, tanto para seus espetáculos como para outras companhias e programas televisivos. A companhia é patrocinada pela PETROBRAS.

TEATER NORDKRAFT é um dos principais teatros dinamarqueses, cuja missão é produzir espetáculos atuais e relevantes para o público infantil e adulto. Este teatro trabalha predominantemente através de co-produções com outras companhias e com artistas independentes. O músico Claus Carlsen e a atriz Lisa Becker são artistas independentes que trabalham com diferentes companhias, criando predominantemente espetáculos para a primeira infância, se apresentando na Dinamarca e internacionalmente. A colaboração de Carlsen com a diretora francesa Catherine Sombsthay (Cie. Médiane) começou em 2007, com o espetáculo para bebês “Rain”. O trabalho desses artistas é marcadamente visual, sensorial e musical e fundamenta-se no respeito pela sensibilidade, inteligência e capacidade perceptiva da criança (e do adulto).

CIA. STUDIO SEREIA é fundada pela cantora, compositora, diretora e atriz Fernanda Cabral, em 2014. Também dedicada à criação de trilhas sonoras para teatro, neste mesmo ano compõe "El gatito Misimí", para o espetáculo "La Caperucita Roja" da Cia. Mulambo, de Val Barreto, em Madri, e assina a direção e trilha sonora da peça “Da Ilíada ao Cangaço: Mulheres em Cena”, apresentada no Festival Cometa Cenas de Brasília, no ano de sua fundação.
CIA TEATRO PARA BEBÊS, de Montevidéu, fundada pela atriz Carina Biasco e pelos músicos Gustavo di Landro e Colomba Biasco, foi a primeira a criar um espetáculo para a primeira infância no Uruguai.

GRUPO SOBREVENTO é uma das companhias brasileiras de Teatro que mais se apresentam no exterior. No Brasil, realizou diversos eventos internacionais e faz a curadoria de muitos Festivais Internacionais de Teatro e de Teatro de Animação, sua especialidade. Tem renome internacional e uma carreira sólida de 29 anos. Tem recebido prêmios ou indicações para prêmios (Mambembe, APCA, Shell e Estímulo) e críticas elogiosas que destacam principalmente o aspecto da pesquisa e a inovação em cada montagem. Realiza, em parceria com a Cía. La Casa Incierta, desde 2010 (2010, 2013 e 2014), a Mostra PRIMEIRO OLHAR - Festival Internacional de Teatro para Bebês, em São Bernardo do Campo. Em 2011, realizou o PRIMEIRO TEATRO: I Ciclo Internacional de Teatro para Bebês, em Brasília e no Rio de Janeiro.

LA CASA INCIERTA é precursora do Teatro para Bebês na Espanha e direciona seu trabalho a este público há 15 anos. Realizou oito ciclos internacionais de Teatro para Bebês em seu país. Seu diretor, Carlos Laredo, dirigiu por 10 anos o Festival Teatralia, um dos maiores eventos de artes para crianças da Europa, e também ocupou a direção da Rede de Teatros de Madri. É parceira do Sobrevento na criação e realização das Mostras PRIMEIRO TEATRO E PRIMERO OLHAR e organiza em Brasília, ainda este ano, a segunda edição do PRIMEIRO OLHAR naquela cidade.

Os Criadores do Projeto

O PRIMEIRO OLHAR é uma Mostra idealizada pelo GRUPO SOBREVENTO e pela Companhia LA CASA INCIERTA, parceiros há dez anos na iniciativa de desenvolver um Teatro para Bebês no Brasil. É dos dois a curadoria desta Mostra, realizada pelo Grupo Sobrevento com o apoio do PROAC, Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo, por meio de sua Secretaria de Cultura.

Ficha Técnica do Festival
Realização e direção de produção: Grupo Sobrevento Curadoria: Grupo Sobrevento  Produção executiva: Lucia Erceg e Thaís Larizzatti Iluminação: Marcelo Amaral  Assistência de iluminação: Ícaro Zanzini  Coordenação de palco e montagem: Agnaldo Souza Monitoria: Agnaldo Souza, Giuliana Pellegrini, J. E. Tico, Anderson Gangla e Thaís Larizzatti Programação visual: Marcos Corrêa/Ato Gráfico Assessoria de imprensa: Lucia Erceg Fotos: Marco Aurélio Olimpio

Serviço
PRIMEIRO OLHAR – IV FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO PARA BEBÊS

07 a 30 de agosto de 2015
Locais:
CLAC – Centro Livre de Artes Cênicas. Praça São José, 240 – Baeta Neves –
São Bernardo do Campo – Telefone: (11) 4125-0582.
Espaço Sobrevento. Rua Coronel Albino Bairão, 42 – Metrô Bresser-Mooca –
Telefone: (11) 3399-3589.
Os locais serão adaptados para receber os bebês e seus pais e contarão com assentos especiais para bebês, trocador, assentos sanitários infantis nos banheiros e brinquedoteca, além de um estacionamento para carrinhos de bebê.
Duração: Os espetáculos têm duração de 30 a 45 minutos.
Capacidade e recomendação: 80 lugares - destinam-se a um bebê de 6 meses a 3 anos de idade com um acompanhante, em um total de 40 lugares para bebês e 40 lugares para acompanhantes, por sessão.
Ingressos gratuitos, distribuídos meia hora antes de cada sessão (no Espaço Sobrevento) e uma hora antes de cada sessão (no CLAC). É recomendável fazer reserva pelo e-mail info@sobrevento.com.br

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Só: novo espetáculo para adultos do Sobrevento entra em cartaz

Com trilha sonora composta especialmente por Arrigo 

Barnabé, figurinos de João Pimenta, cenário de André 

Cortez e iluminação de Renato Machado, SOBREVENTO 

aborda a solidão em espetáculo sem palavras inspirado 

em texto de Kafka


Explorando o Teatro de Objetos – a vertente mais moderna do Teatro de Animação, que se vale de objetos prontos (ready-mades) em lugar de bonecos – o Grupo Sobrevento cria um espetáculo inédito, sem palavras, em que os atores compõem situações patéticas, emocionais, em quadros que se aproximam de instalações plásticas contemporâneas. "Só" fala da solidão e da desumanização nas grandes cidades e no mundo moderno. A montagem foi concebida a partir de intercâmbios com a belga Agnès Limbos e com o italiano Antonio Catalano – artistas de grande renome internacional, e de um grupo de estudos com diferentes artistas brasileiros. "Só" conta com música de Arrigo Barnabé, figurinos de João Pimenta, cenário de André Cortez e iluminação de Renato Machado. Para a criação da obra, o Sobrevento tomou como ponto de partida o livro O Desaparecido ou Amerika, primeiro romance de Franz Kafka, publicado em 1927. Só tem o apoio do Programa Rumos Itaú Cultural e do Programa Municipal de Fomento ao Teatro.



O espetáculo fica em cartaz no ESPAÇO SOBREVENTO (Rua Coronel Albino Bairão, 42 - Metrô Bresser-Mooca. Tel. 11-3399-3589) de 11 de julho a 20 de setembro, aos sábados, 20h, e aos domingos, 18h. Sessões extras aos sábados, 18h, em agosto e setembro. Ingressos gratuitos, disponíveis meia hora antes na bilheteria (reservas pelo e-mail info@sobrevento.com.br)




Em Só, cinco personagens apresentam-se em diferentes situações, não sequenciais, que partem, sempre de objetos que, retratados exatamente como os objetos que são, terminam por transformar-se em elementos poéticos e metafóricos. Os cinco personagens, mais que cinco vidas, são cinco caminhos que terminam por encontrar-se, mesmo mantendo, neste encontro, as suas solidões.




Para a criação do espetáculo, o SOBREVENTO explorou as limitações e o potencial do Teatro de Objetos – vertente mais moderna do Teatro de Animação, que propõe o uso de objetos prontos no lugar de bonecos. Deparou-se com um paradoxo: aquilo que o havia atraído por parecer uma possibilidade de ruptura revelou-se também uma armadilha, uma convenção: um teatro feito geralmente por um ator, que ordena objetos sobre uma mesa, para contar uma história, lançando mão de metáforas. Resolveu fazer o que já havia feito em relação ao Teatro de Bonecos: dar um passo além, rumo a um abismo, a um lugar desconhecido, a um teatro sem nome, onde pudesse encontrar a intensidade e a urgência necessária para falar ao público de hoje. Resolveu quebrar o espaço da mesa e, com isto, provocar uma outra relação do ator com o objeto, fazendo com que ele deixasse de ser um narrador e passasse a ser um personagem dentro daquele universo ao qual o objeto remetia. Ao mesmo tempo, a pesquisa partiu de um texto que fala justamente desse desconhecimento, desse desajuste, dessa necessidade de se relacionar que parece cada vez mais difícil, em um mundo cada vez mais populoso, cada vez mais conectado e cada vez menos humano.



O DESAPARECIDO OU AMERIKA é um romance inacabado de Franz Kafka escrito entre 1912 e 1914. Trata das desventuras de um rapaz alemão expulso de casa pelos pais e enviado aos Estados Unidos depois de ter engravidado uma empregada. Ele se vê envolvido em situações e julgamentos que não lhe dizem respeito, enredado num mecanismo absurdo, movido por culpas e acusações, cujo funcionamento ele não entende e não domina, até que um dia se depara com um cartaz que diz: "O grande teatro de Oklahoma vos chama! Só hoje, só uma vez! Quem agora perder esta oportunidade perde-a para sempre! Quem quiser ser artista, dirija-se a nós! Todos são bem-vindos!". No entanto, o SOBREVENTO percebeu que as palavras não poderiam dizer o que tentava dizer. Por isto, não tentou encenar o texto de Kafka, mas fazer dele um disparador do que o moveu a desenvolver este projeto: a desumanização nas grandes cidades e no mundo moderno. Embora as palavras de Kafka não estejam em cena, a atmosfera de sua obra terminou por impregnar cada cena do espetáculo. E para criar esta realidade particular, o SOBREVENTO uniu-se a artistas reconhecidos pelo desejo de criar novos mundos. O compositor Arrigo Barnabé foi convidado a quebrar o silêncio que os atores se haviam imposto. O estilista João Pimenta veio para vesti-los, para cobrir as personagens, ao mesmo tempo em que as revelava. O cenógrafo André Cortez foi incumbido de preencher o vazio que separa os vários mundos, dentre os infinitos que (in)existem. E Renato Machado chegou para sugerir detalhes, minúcias, segredos. Reunindo as várias perplexidades, os diferentes assombros, as muitas inquietações de tantos artistas, o SOBREVENTO quer falar da fraqueza, da vulnerabilidade, da insegurança, da fragilidade e dos sonhos de pessoas que estão em busca de algo que não poderão alcançar.



ESPAÇO SOBREVENTO - Rua Coronel Albino Bairão, 42 - Metrô Bresser-Mooca. Tel. (11) 3399-3589.
Temporada: 11 de julho a 20 de setembro, sábados, às 20h, e domingos, às 18h. Sessões extras aos sábados, 18h, em agosto e setembro. Ingressos gratuitos, disponíveis meia hora antes na bilheteria (reservas pelo e-mail info@sobrevento.com.br)

quinta-feira, 19 de março de 2015

A Praça dos Bonecos na vizinhança do Espaço Sobrevento

SOBREVENTO LEVA DOZE APRESENTAÇÕES DE TEATRO DE BONECOS A ZONA LESTE DE SÃO PAULO DE GRAÇA

Quatro das melhores companhias de Teatro de Bonecos de São Paulo se apresentam, de graça, no PARQUE DO PIQUERI (Rua Tuiuti, 515 – Tatuapé), na Zona Leste de São Paulo. As apresentações constituem o Festival A Praça dos Bonecos, organizado pelo Grupo Sobrevento, e acontecem todos os domingos, de 15 de março a 5 de abril, às 15h. O SOBREVENTO, além de organizar o festival, abre a programação com o espetáculo Mozart Moments. Em sua sétima edição, A Praça dos Bonecos busca difundir o Teatro de Animação, congregar os artistas da área e descentralizar a produção artística, levando espetáculos da melhor qualidade à Zona Leste da cidade de São Paulo, com ótimas condições técnicas (que incluem um palco, cadeiras e bom equipamento). 


O festival acontece no âmbito do Projeto O Teatro de Casa vai à Praça, realizado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e desenvolvido pelo SOBREVENTO desde o ano passado. O projeto promove ainda apresentações do repertório do grupo, intervenções em praças públicas, saraus e a criação do novo espetáculo do SOBREVENTO – o vigésimo primeiro, em uma carreira de 28 anos –, que tem estreia prevista para julho. As atividades buscam recuperar a memória afetiva do Brás e do Belenzinho, região onde está localizado o Espaço Sobrevento, sede do grupo. Por meio do projeto, o SOBREVENTO quer entender por que o Brás e sua vizinhança deixou de ser o polo cultural - como foi no passado - e, a partir da relembrança de sua história e de suas tantas histórias, pretende ajudar a região a reconquistar, mais que sua memória, sua identidade. Todas as atividades são gratuitas e acontecem na Zona Leste.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Lista de selecionados para a oficina de Teatro de Objetos

Segue a lista de selecionados para a Oficina de Teatro de Objetos, que acontece de 23 a 27 de fevereiro, das 19h às 22h, no Espaço Sobrevento, como parte do Projeto O TEATRO DE CASA VAI À PRAÇA, realizado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Pedimos aos selecionados que confirmem presença pelo info@sobrevento.com.br, até sexta, 20.02.

Andrea Cruz
Daniela Oncala
Douglas Groh Leoni
Duda Ohoe
Elza Martins
Felipe Ramos
Fernanda Bloise
Flávia Dávila
Giorgia Goldoni
Julia Barnabé
Juliana Birchal
Keli Andrade
Kely de Castro
Kryslei Cipriano
Leonardo Garcia Gonçalves
Luiza Maia
Márcia Nunes
Matias Arce
Osmar Amaral Azevedo
Paula Aguiar
Paulo Henrique dos Santos
Sheila Alencastro
Wanderley Diaz
Zé Antonio do Carmmo

Devido ao grande número e à alta qualificação dos inscritos, comprometemo-nos a realizar uma nova oficina, se possível ainda em 2015, dando preferência aos demais inscritos não selecionados para esta primeira etapa.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Oficina gratuita de Teatro de Objetos

Vamos coordenar uma oficina de Teatro de Objetos de 23 a 27 de fevereiro, das 19h às 22h, no Espaço Sobrevento, em São Paulo. A oficina é gratuita e tem o apoio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro. Os interessados devem enviar e-mail para info@sobrevento.com.br, com um breve relato de sua experiência artística. 

São Manuel Bueno, Mártir (2013). Foto: Marco Aurélio Olimpio

A iniciativa é parte do projeto O Teatro de Casa vai à Praça e pretende formar um grupo de estudos que, a partir do Teatro de Objetos - foco da pesquisa do Sobrevento nos últimos 5 anos -, nos ajude a resgatar a memória afetiva do Brás e do Belenzinho. O Espaço Sobrevento foi inaugurado em 2009 no limite entre esses bairros. Além de ser reconhecido como um espaço de referência para bonequeiros, tornou-se importante para a vizinhança, que carecia de atividades artísticas e de lazer comunitário. E acabou chamando a atenção de importantes grupos teatrais, da cidade de São Paulo e de outros estados, que se interessaram em levar seus espetáculos para o Brás. 

Sala de Estar (2013). Foto: Marco Aurélio Olimpio

O Sobrevento quer aprofundar esse movimento, na tentativa de entender por que o Brás deixou de ser um polo cultural - como foi no passado - e, por meio do resgate de sua história e de suas tantas histórias, ajudar a região a reconquistar, mais que sua memória, sua identidade.

Foto: Ontem montamos quatro tendas lindas em círculo, no Largo da Concórdia. Em cada uma delas uma cena diferente e uma história sobre aquele lugar. O pressa do público era maior que a sua curiosidade. Mas quem parava e assistia a uma cena, terminava por assistir às outras três. Os espectadores queriam conversar com os atores ao final de cada apresentação: mas isto é verdade mesmo, aconteceu de verdade? Queriam falar sobre o que viram, ouviram, sentiram. Tivemos a certeza de que é possível construir um espetáculo tocante, íntimo, simples, mesmo em um ambiente tão dispersivo como a praça mais congestionada do Brás, no final da tarde, às vésperas do Natal. Aqui a filipeta que fizemos de última hora para distribuir aos passantes. Logo mais, as fotos do que fizemos. Obrigado Márcia Pagani e Wagner Dutra, Valmir Ferreira dos Santos e Socorro por nos apoiar e prestigiar. Maurício, Sandra, Liana, Daniel, Agnaldo, Marcelo, Anderson, Thaís, Ícaro, Maurício Pazz e músicos, Sueli e Bibi, nós somos uma equipe e tanto, hein?
Intervenção realizada pelo Sobrevento no Largo da Concórdia